Quais são as suas prioridades?
Demorou um pouco até eu perceber que sentia dificuldade em
ter alguma prioridade. Percebi-me deixando as coisas acontecerem e fazendo
pouco para mudar.
Medo, insegurança, preguiça, comodidade. Tudo isso me
mantinha num estado de inércia, onde eu apenas existia, sem muito mudar.
Quando alguém guia seus passos, é fácil questionar regras,
se revoltar com aquilo que não se gosta. Mas daí chega uma hora que não tem
mais quem diga o que deve ser feito, e você passa a ter que tomar as suas
próprias decisões. E ao perceber que eu tinha que ter domínio sobre a minha
vida e ser responsável, criar planejamentos e estabelecer regras, me percebi
numa crise de identidade e ansiedade.
Tudo me amedrontava e ao mesmo tempo, me paralisava. Foi
preciso colocar para fora todo esse sentimento, dividir com pessoas mais
experientes, para que o que estava me travando, pudesse fluir com maior
tranquilidade.
Decidi então que ia tomar o medicamento que o psiquiatra
havia me receitado, e ia usar ele como uma ferramenta auxiliar, no sentido de que só iria usar ele
para conseguir ter forças novamente para ir viver autonomamente.
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