Estágio de vivência na farmácia hospitalar - Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena

Durante o sétimo período do curso de farmácia foi realizado o Estágio de Vivência em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em farmácias hospitalares.  Na terceira unidade do estágio, se iniciou junto à professora Isis  Fernandes e o professor Fábio Tenóio, as atividades no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.  A partir de então, pudemos nos contextualizar sobre as mais diversas atividades que podem ser desempenhadas dentro de um hospital em torno dos medicamentos e materiais hospitalares.
A primeira área visitada foi a de atendimento de urgência, dividida em cores, de acordo com a gravidade dos pacientes e separando o público pediátrico em um setor específico. Na ala de emergência pudemos constatar a presença de uma farmácia 'satélite', com medicamentos e insumos para aquele local. Percebemos também que o armazenamento dos objetos dentro dessa área não era muito adequado por haver grande quantidade de material para pouco espaço. Dessa forma, muitos objetos entravam em contrato com o teto e a parede.
No segundo dia de visita, conhecemos as farmácias da enfermaria e o Centro de Abastecimento Farmacêutico (CAF). Na farmácia da enfermaria nos foi apresentado sobre a dispensação e organização dos medicamentos a ser utilizados pelos pacientes da enfermaria, bem como o cadastro de terapias com antimicrobianos e o fichamento dos prontuários. Na CAF, foi possível esclarecer melhor sobre a aquisição de medicamentos e insumos medico hospitalares, formas de armazenamento, doseamento, isolamento de quarentena, isolamento de material de alto custo e armazenamento de psicotrópicos. Sendo que a maioria dos medicamentos se localizavam nos arquivos deslizantes, que otimizavam o espaço daquele local.
No terceiro e último dia, nós conhecemos a farmácia da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e a farmácia do bloco cirúrgico. Na farmácia da UTI, encontramos materiais e medicamentos para uso exclusivo dos pacientes daquele setor, bem como registros de saída, controle de termolábeis e documentos de notificação. Já na farmácia do bloco cirúrgico, nós vimos mais uma vez a presença dos arquivos deslizantes, bem como a existência de 'kits' que eram gaveteiros de plástico que continham medicamentos gerais para os procedimentos cirúrgicos. Quando se fazia uso de algum material específico, este deveria ser solicitado a parte pela equipe médica. Ao fim de cada cirurgia, os kits eram analisados e reabastecidos com os devidos medicamentos faltantes.
Apesar da burocracia para iniciar o estágio de farmácia hospitalar, acredita-se que tenha sido uma experiência de grande valia, pois nos permitiu apreciar com grande proximidade, as mais diversas áreas e responsabilidades de um farmacêutico hospitalar e também ver que em muitos momentos se pode aplicar os conhecimentos de farmácia clínica e gestão farmacêutica para otimizar os processos e promover da melhor forma, a saúde dos pacientes.


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